Dia 4 – segunda-feira 11/07
- Itaipu, Cataratas brasileiras, Foz do Iguaçu-Puerto Iguazú (Argentina), Puerto Iguazú-Salta -
Acordamos cedo e fomos visitar Itaipu. O último horário de visitação gratuita pela manhã era às 10h. Saímos correndo do albergue, pegamos o ônibus – sempre no McDonald’s a 4 quarteirões – e chegamos à usina às 9h55! Ainda bem que não pagamos porque apesar de ser muito interessante conhecer, não acho que valha a pena pagar pela visita que fizemos. Na volta, quase nos aventuramos num caminho pra um templo budista, mas segundo informações, era afastado e perigoso pra turistas. Fomos embora para o centro pra pegar o resto do dinheiro que ainda faltava pra viagem e trocar boa parte dele
À tarde fomos visitar o lado brasileiro e ficamos impressionados pela desorganização na entrada – um amontoado de gente, uma fila quilométrica e um barzinho de uns 8m2 com um caixa e uma atendente pra todo mundo. Entramos aos trancos e barrancos, subimos no ônibus de dois andares que nos deixou na entrada do parque. Começamos o passeio que nos pareceu meio sem graça. Depois fomos chegando perto das quedas e ficamos impressionados. O lado brasileiro das cataratas mostra as quedas de cima e a vista é espetacular. Ficamos até o pôr do sol. Pra ir embora, outra fila enorme e, segundo o cara do albergue, o último ônibus de Foz pra Puerto Iguazú saía às 20h do “nosso” McDonald’s. Às 19h entramos no ônibus dentro do parque pra saída e esperamos já bastante preocupados pelo coletivo dali à cidade, que chegou às 19h25 e, ao McDonald’s, às 19h45. O Uans correu pro albergue pra arrumar as coisas e tomar banho enquanto eu corri pra descarregar as fotos
Na fronteira, batemos o carimbo depois de um interrogatório desconfiado e, na volta ao precioso ônibus que nos deixaria na rodoviária de Puerto Iguazú, um policial mal encarado nos fez descer. Vimos o nosso ônibus ir embora sem nós às 20h50. O mal-encarado nos deixou esperando numa salinha até a entrada de um outro, muito melhor de cara, que nos perguntou sobre equipamentos eletrônicos e, depois de várias perguntas e de muito examinar nossos equipamentos fotográficos, finalmente nos disse que teríamos de pagar uma “taxa” de US$150,00 cada um para atravessar com aquilo. Olhamos um para o outro e argumentamos muito e, sem muita demora, ele acabou nos deixando passar sem maiores problemas. Apontou inclusive um lugar onde chamaríamos por um táxi. Este chegou às 21h05 (pra quem tinha passagem comprada pra dali a 20 minutos pra rodar 900km, estávamos consideravelmente atrasados) e nos deixou, enfim, no terminal às 21h15. Ufa! Daí seriam 26h de viagem até Salta, passando pela famosa região (nordeste) do Chaco argentino.
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